Empresa brasileira admitiu, em 2016, ter distribuído dezenas de milhões de dólares em subornos e doações ilegais de campanha no Peru desde o início do século XXI
A Justiça do Peru condenou nesta terça-feira o ex-presidente Ollanta Humala, de 62 anos, a 15 anos de prisão por lavagem de dinheiro, após considerá-lo culpado por receber contribuições ilegais da construtora brasileira Odebrecht e do governo venezuelano para financiar suas campanhas eleitorais de 2006 e 2011. Humala é o segundo de um total de quatro ex-presidentes pruanos envolvidos no escândalo de corrupção da Odebrecht.
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A sentença desta terça-feira encerrou mais de três anos de audiências contra Humala, que é um ex-tenente-coronel do Exército, considerado um político de centro-esquerda. Segundo a agência Reuters, sua esposa, Nadine Heredia, também foi condenada a 15 anos de prisão.