A Casa Branca confirmou nesta quinta-feira que a tarifa cumulativa sobre a China totalizaria, na verdade, 145%, muito acima do nível que muitos economistas disseram poder dizimar o comércio entre os EUA e a China.
O presidente Donald Trump está impondo uma tarifa de 125% sobre os produtos chineses com o objetivo tanto de combater o déficit comercial dos EUA com a China quanto punir Pequim por retaliar contra os impostos de importação americanos. Esse número, divulgado em um memorando da Casa Branca nesta quinta-feira, soma-se à tarifa de 20% imposta no início deste ano devido ao papel da China no tráfico de fentanil.
As duras tarifas dos EUA sobre a segunda maior economia do mundo ocorrem em meio a uma guerra comercial crescente de retaliações sucessivas, que tem deixado os mercados financeiros globais em alerta.
O vaivém de Trump em relação a sua política tarifária vem deixando os mercados em polvorosa. As bolsas na Ásia fecharam em forte alta, e as da Europa dispararam nesta quinta-feira (10), refletindo o anúncio de ontem do presidente dos EUA, Donald Trump, de suspender por 90 dias a maioria das tarifas, em uma trégua na sua guerra comercial. O otimismo, porém, não é acompanhado pelas bolsas de Nova York e do Brasil.