Bolsonaro decide não comparecer ao julgamento da denúncia

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Na terça-feira, 25, o ex-presidente compareceu ao momento da apresentação das defesas e acompanhou os debates das chamadas preliminares processuais

O ex-presidente Jair Bolsonaro decidiu não comparecer ao julgamento do mérito da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), na sessão que será realizada nesta quarta-feira pela 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF).

Nesta terça-feira, Bolsonaro compareceu ao momento da apresentação das defesas e acompanhou os debates das chamadas preliminares processuais. Agora, entretanto, o ex-presidente irá acompanhar o desfecho desse processo no gabinete do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

Bolsonaro compareceu ao julgamento para gerar audiência no dia dos advogados, que apontaram supostas fragilidades na denúncia.

No dia dos votos dos ministros, que tendem a reforçar a gravidade das condutas abrindo a ação penal, ele se ausenta, para reduzir a atenção.

Como registramos mais cedo, a 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) vai decidir se tornará réus o ex-presidente e mais sete pessoas por envolvimento em uma trama golpista desencadeada entre no final de 2022 e início de 2023.

Em fevereiro deste ano, a PGR denunciou Jair Bolsonaro pelos crimes de Golpe de Estado; tentativa de abolição violenta ao Estado Democrático de Direito; organização criminosa; dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.

Cinco crimes

Apesar de ter imputado a Jair Bolsonaro e ao chamado núcleo central a responsabilidade por cinco crimes, existe a chance – ainda que pequena – que nem todas essas imputações penais sejam recebidas pelo STF.

As polêmicas do julgamento

O primeiro dia também foi marcado por algumas polêmicas, como a proibição da entrada do advogado de Filipe Martins, o desembargador aposentado Sebastião Coelho, no plenário da 1ª Turma do STF.

Além de Bolsonaro, podem ser tornar réus nesta quarta-feira o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), o almirante e ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos, o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, o general da reserva e ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional Augusto Heleno, o tenente-coronel e o ex-ajudante de ordens da Presidência da República Mauro Cid, o general e ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira e o general da reserva e ex-ministro da Casa Civil Walter Braga Netto.

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